27/02/07

A ESCULTURA DE AUGUSTE RODIN

" PENSADOR" - AUGUSTE RODIN
1- A partir do exemplo apresentado, caracteriza a escultura de Rodin.
2- Refere outras obras deste ecultor.

4 comentários:

SS disse...

1.
Rodin estabeleceu como alvo do seu trabalho, o grande tema universal da escultura - o corpo humano.
No processo de trazer corporeidade a uma réplica do próprio ser, as suas esculturas procedem do nível da invocação e da evocação, entre o mágico e o simulacro.
Faz a sua obra seguir um renovado sentido de naturalismo, entre um forte sentido totémico e mágico.
Rodin antecipa as proposições dos surrealistas nos anos ’30, ao estabelecer uma ponte entre a corporeidade das suas esculturas e o corpo real e vivo do espectador que se lhe acerca.
Diferentemente da escultura académica de seu tempo, feita para ser vista de um só ponto frontal e de baixo para cima, na escultura de Rodin todos os ângulos são importantes. Com este sentido, trabalhou e produziu as peças de forma que o espectador pudesse andar em volta, olhar de cima para baixo e debruçar-se sobre elas.
A humanidade na estatuária de Rodin apresenta-se segundo uma poética das massas, modeladas em dinâmicas representações de energia física, biológica e emocional.
Usava modelos despidos (homens e mulheres) em várias atitudes, ora em repouso, ora em movimento, com a finalidade de lhe fornecer imagens da nudez do corpo humano.
Acredita que cada situação criada na tridimensionalidade de uma escultura corresponde a um tipo de emoção ou sensação e articula uma verdadeira fisiologia das paixões humanas em linguagem escultórica.
Os corpos que modela são compactos mas não inertes. As superfícies estão plenas de vibração pelas saliências de músculos, tendões e ossos, formando relevos e reentrâncias, uma tectónica de luz e sombra. As massas modeladas guardam a latência de uma forma viva nervosa, captada da realidade
Elimina qualquer elemento que possa contrariar ou desviar a atenção das linhas mestras da composição, sem que a harmonia seja atingida.
Trabalha as esculturas que fazem parte de um grupo dando-lhes autonomia. Estas esculturas têm muita energia e pode estabelecer-se uma relação harmoniosa entre os diferentes elementos da composição
Na sua obra destacam-se as mulheres, que nas esculturas são eternos objectos de desejo, com franca exposição dos órgãos sexuais. O artista acentua-lhes uma graciosidade animal e a paixão, reforçando sua feminilidade.
A maior parte de sua produção foi passada para o bronze, sólido e durável, mas que oferece as marcas de sua origem - argila húmida.
Na contemplação de fragmentos de esculturas clássicas, Rodin compreendeu até que ponto uma parte da obra era capaz de representar o seu todo, começando a fazer obras cerceadas. O inacabado é uma marca de espontaneidade, pois dá um toque de continuidade.
Usa novas combinações de movimento e audaciosas disposições de braços e pernas.

2.
O Homem do Nariz Quebrado, 1865
O pensador, 1880
As Portas do Inferno, 1880
O Beijo, 1888-89
O Homem que anda, 1877
Figura voando, 1889-90
Torso da Sombra, c. 1901
Torso Masculino do Beijo, c. 1886
Torso de um dos filhos de Ugolino, 1880-1882
Musa trágica, 1890-1892
Musa de Whistler, 1905-1906
Gênio do Repouso Eterno, c. 1899
Bacanal, c. 1885
Musa trágica, 1890-1892
Musa de Whistler, 1905-1906
Gênio do Repouso Eterno, c. 1899

Anónimo disse...

Muito bem Patricia...bom trabalho, a resposta está muito boa....continua...até amanhã

Anónimo disse...

Sara e Vera 12.ºD
Nós escolhemos caracterizar a obra “A Noite estrelada”, do pintor holandês, Vincent Van Gogh do período artístico pós-impressionista. Este estilo agrega pintores muito diferentes, que gostavam de expressar os sentimentos de cada um, representando a realidade como o artista a sente. Van Gogh foi um dos principais representantes do pós-impressionismo, tendo um estilo muito próprio. Foi um pintor da angústia da vida, da genialidade e da loucura, na medida em que, se deixou influenciar pela sua personalidade, isto é, pelos seus estados de espírito, pela solidão, desencanto, atribuindo à natureza os seus estados de alma, visíveis nas suas obras.
Uma das suas obras mais conhecidas é “A Noite estrelada” com as suas cores puras que criam um relevo, um padrão e um ritmo insistente, sendo estas muito vivas e aplicadas em linhas sinuosas, turbilhões ou volutas, de acordo com a ressonância psíquica dos dramas e tormentas existenciais que o marcaram. Nesta obra, Van Gogh, utiliza um desenho anguloso e violento, formas sinuosas que resultam da sua pincelada larga e pontilhada que confere a toda a sua obra uma intencionalidade marcadamente expressiva. É pois, uma vigorosa tela, de cunho dramático pela forma agressiva do cipreste e pela ondulação dos astros que vibram como clarões na noite da povoação adormecida, é, ao mesmo tempo, nervosa e sensível pela técnica e pelas cores.
Podemos ver estas características noutra obra tal como:
- “Esplanada de café à noite”, 1888

Anónimo disse...

Já percebi que este comentário foi aqui colocado por engano...pois refere-se ao outro post...